Está com dúvidas sobre o ultrassom morfológico e quer entender por que ele é considerado um dos exames mais importantes da gestação?
Seja no primeiro ou no segundo trimestre, o ultrassom morfológico é uma ferramenta poderosa para identificar precocemente possíveis alterações estruturais, além de garantir um acompanhamento detalhado da formação fetal.
É um exame que une tecnologia, precisão e cuidado e pode fazer toda a diferença para a sua gestação.
A seguir, vamos explicar em detalhes o que é o ultrassom morfológico, quando ele deve ser feito, o que ele detecta e por que nenhum pré-natal completo pode deixá-lo de lado.
O que é o ultrassom morfológico?
Ultrassom morfológico é um exame de imagem realizado durante a gestação que avalia, de forma detalhada, a anatomia do feto.
Diferente do ultrassom obstétrico comum, que verifica o crescimento e a idade gestacional, o morfológico tem como principal objetivo identificar possíveis malformações e alterações genéticas ou estruturais.
A avaliação é feita por meio da ultrassonografia convencional, mas com foco minucioso em órgãos, membros, coluna, crânio, face, coração e outros sistemas do bebê.
O exame é seguro, não invasivo e pode ser feito em duas etapas:
Ultrassom morfológico de 1º trimestre (11 a 14 semanas)
- Mede a translucência nucal, importante para triagem de síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.
- Avalia o osso nasal, ducto venoso e outras estruturas do início da formação fetal.
- É indicado como exame complementar ao rastreio bioquímico.
Ultrassom morfológico de 2º trimestre (18 a 24 semanas)
- É considerado o exame mais completo do pré-natal.
- Permite analisar em detalhes o cérebro, o coração, a coluna, os rins, o abdômen, os membros e a face.
- Pode identificar alterações que exigem acompanhamento, intervenções ou exames adicionais.
Quais alterações o ultrassom morfológico pode identificar?
O ultrassom morfológico é essencial para garantir um pré-natal mais completo e seguro.
Com ele, é possível detectar:
- Malformações congênitas: como anencefalia, hidrocefalia, espinha bífida, cardiopatias e outras alterações estruturais.
- Síndromes genéticas: alterações compatíveis com síndromes como Down, Edwards e Patau.
- Anomalias no desenvolvimento: como problemas na formação dos membros, rins, parede abdominal etc.
- Placenta e cordão umbilical: localização, inserção e possíveis complicações.
- Quantidade de líquido amniótico: essencial para avaliar o ambiente intrauterino.
Ultrassom morfológico é obrigatório? Como se preparar?
Embora não seja obrigatório por lei, o ultrassom morfológico é altamente recomendado pelos especialistas em ginecologia e obstetrícia.
É importante conversar com seu médico(a) e agendar o exame nos períodos ideais:
- Entre 11 e 14 semanas para o morfológico do primeiro trimestre.
- Entre 18 e 24 semanas para o do segundo trimestre.
Como se preparar para o exame?
- Não exige jejum.
- A bexiga não precisa estar cheia, especialmente após o primeiro trimestre.
- Leve todos os exames anteriores e documentos solicitados pela clínica.
- Vá acompanhada, se possível: é um momento emocionante!
O que você aprendeu sobre o ultrassom morfológico?
Agora que você já sabe o que é o ultrassom morfológico, fica mais fácil entender sua importância para o acompanhamento da gestação.
Ele não é apenas mais um exame: é uma ferramenta essencial para garantir que o desenvolvimento do seu bebê esteja dentro do esperado e que qualquer alteração seja identificada o quanto antes.
Além disso, é uma oportunidade de criar um laço ainda maior com o bebê, vendo seus movimentos, suas feições e sua formação em tempo real.