Você sabia que um simples exame no pescoço pode salvar sua vida?
Muita gente só descobre que corre risco de AVC depois de um susto.
Mas você não precisa esperar por isso.
Hoje, vamos responder uma pergunta direta: qual artéria causa AVC?
E a resposta pode surpreender.
Ela está ligada à gordura, ao sedentarismo e até à pressão alta.
Principalmente se você tem sobrepeso e já passou dos 30.
O bom é que existe um exame simples que avalia tudo isso.
Você vai entender agora qual artéria causa AVC e o que fazer para se proteger.
Vamos lá?
Qual artéria causa AVC?
As artérias carótidas, em especial as carótidas internas, são as principais responsáveis por causar AVC.
Essas artérias estão localizadas nas laterais do pescoço e são essenciais para levar sangue oxigenado ao cérebro.
Quando há acúmulo de gordura em suas paredes — um processo chamado aterosclerose — elas ficam estreitas.
Esse estreitamento reduz o fluxo sanguíneo e pode formar pequenos coágulos, conhecidos como êmbolos.
Esses coágulos podem se soltar, viajar até o cérebro e bloquear vasos menores.
O resultado? Um acidente vascular cerebral isquêmico — o tipo mais comum e, muitas vezes, o mais devastador.
Estima-se que até 15% dos AVCs ocorram por esse mecanismo silencioso que começa no pescoço.
As artérias vertebrais, que partem da região subclávia e irrigam a parte posterior do cérebro, também podem estar envolvidas, mas com menor frequência.
Como identificar riscos nas artérias carótidas?
O exame mais indicado para detectar esses riscos é o Doppler de carótidas.
É um exame simples, indolor e sem radiação, que utiliza ultrassom com doppler colorido para visualizar o fluxo sanguíneo nas artérias.
Com ele, é possível:
- Verificar se há placas de gordura (ateroma)
- Medir o grau de estreitamento (estenose)
- Avaliar a espessura médio-intimal (EMI), que indica risco precoce de aterosclerose
Esse exame é especialmente recomendado para pessoas com:
- Obesidade
- Colesterol alto
- Hipertensão arterial
- Diabetes
- Histórico familiar de AVC ou infarto
Também é útil em casos de sintomas como:
- Tontura e desmaios
- Dificuldade para falar
- Visão turva ou perda de visão em um olho
- Fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo
Quanto mais cedo o problema é identificado, maiores as chances de prevenção.
Como prevenir o AVC causado pela carótida?
A melhor estratégia é atuar sobre os fatores de risco modificáveis.
Isso inclui:
- Parar de fumar: o cigarro acelera a formação de placas nas artérias.
- Controlar a pressão arterial: a hipertensão é um dos maiores vilões do AVC.
- Reduzir o colesterol: especialmente o LDL (colesterol ruim).
- Praticar exercícios: atividade física regular melhora a circulação.
- Adotar uma alimentação equilibrada: menos industrializados, mais alimentos naturais.
- Manter o peso saudável: especialmente se você já tem IMC acima de 30.
Quando o estreitamento das carótidas é avançado, o médico pode recomendar intervenções cirúrgicas, como:
- Endarterectomia de carótida: remoção da placa que está bloqueando a artéria.
- Stent: uma malha metálica que mantém a artéria aberta.
- Bypass extracraniano-intracraniano: em casos mais raros, para restaurar o fluxo em artérias completamente ocluídas.
Mas a melhor medicina continua sendo a prevenção.
Reforce seu aprendizado e cuide de você
Agora que você sabe qual artéria causa AVC, entende também que o perigo pode estar bem ali, no seu pescoço.
Se você tem fatores de risco como obesidade, sedentarismo ou histórico familiar, o momento de agir é agora.
Converse com seu médico sobre a realização do Doppler de carótidas e outros exames preventivos.
Cuidar da sua saúde hoje pode evitar consequências graves amanhã.
Gostou do conteúdo? Compartilha com quem também precisa dessa informação.
E se quiser saber mais sobre exames preventivos, clique aqui e leia nosso guia completo de check-up para quem passou dos 30.