
Você já sentiu um nódulo no seio e ficou em dúvida se era algo sério?
Ou saiu da mamografia com um laudo inconclusivo e ficou mais ansiosa do que antes?
É nesse tipo de situação que entra o USG Mamas, também chamado de ultrassom mamário.
Um exame simples, indolor, sem radiação e que pode oferecer respostas rápidas, especialmente para quem tem mamas densas ou está abaixo dos 40 anos.
Se você quer entender como o ultrassom das mamas funciona, o que ele detecta e por que ele é tão importante na investigação de cistos e nódulos, continue comigo.
O que é o USG Mamas e como ele funciona
O ultrassom das mamas é feito com um transdutor que desliza suavemente sobre a pele da mama, com uso de gel condutor.
A partir de ondas sonoras, o aparelho gera imagens em tempo real do tecido mamário.
Ele consegue identificar estruturas como glândulas, ductos, cistos, nódulos e alterações no padrão do tecido.
E o melhor: não usa radiação, não precisa de preparo e pode ser feito em qualquer fase do ciclo menstrual.
Dura cerca de 20 minutos e não provoca dor.

Quando o ultrassom é indicado?
O USG Mamas é muito utilizado em mulheres jovens, que têm tecido mamário mais denso.
Mas ele também é um aliado poderoso em diversas situações clínicas, como:
- Avaliação de nódulos palpáveis
- Dúvidas após mamografia (ex: BI-RADS 0 ou 3)
- Identificação de cistos simples ou complexos
- Investigação de dor mamária localizada
- Acompanhamento de nódulos benignos
- Exame complementar em mulheres com prótese mamária
- Avaliação de linfonodos axilares
- Guia para punção ou biópsia de áreas suspeitas
Se o seu médico pediu esse exame, não hesite: ele pode esclarecer dúvidas que nenhum outro exame consegue.
Cisto ou nódulo: como o USG ajuda a diferenciar?
Um dos maiores méritos do ultrassom mamário é distinguir lesões líquidas (cistos) das sólidas (nódulos).
Enquanto cistos simples geralmente são benignos e não precisam de intervenção, nódulos sólidos com margens irregulares exigem mais atenção.
É aqui que o USG mostra sua força: ele orienta a conduta médica com clareza.
Inclusive, o exame é essencial na classificação BI-RADS, que define o risco de malignidade e a necessidade de biópsia.
Por que ele importa tanto na detecção precoce?
O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil.
E o diagnóstico precoce pode mudar completamente o desfecho da doença.
Por isso, o USG Mamas não substitui a mamografia, mas atua como um aliado, especialmente em mulheres mais jovens ou com alterações específicas.
Se há um exame capaz de unir precisão, acessibilidade e conforto, é este.


