USG Tireoide: o que o ultrassom revela sobre nódulos, cistos e risco de câncer

Você sentiu um nódulo no pescoço e não sabe se é algo grave?

Ou recebeu um exame de sangue alterado e agora o médico quer investigar melhor?

O USG da Tireoide pode ser o exame que vai trazer respostas e tranquilidade.

Simples, rápido e indolor, esse ultrassom é essencial para detectar nódulos, cistos e alterações na glândula que regula todo o nosso metabolismo.

Neste post, você vai entender como ele funciona, quando é indicado e o que esperar do resultado.

 

O que é o USG da Tireoide e como funciona?

O ultrassom da tireoide é feito com um transdutor que desliza sobre a parte anterior do pescoço.

Sem radiação, ele emite ondas sonoras que geram imagens em tempo real da glândula e das estruturas ao redor.

O exame permite visualizar nódulos, cistos, calcificações, aumento de volume e até alterações nos vasos que irrigam a região.

Além disso, ele pode ser complementado com o Doppler, que mostra a vascularização da tireoide, dado importante para investigar inflamações e tumores.

Tudo isso em menos de 30 minutos e sem qualquer dor.

 

Quando o USG da Tireoide é indicado?

Seja por rotina, sintomas ou suspeita clínica, o ultrassom da tireoide pode ser solicitado em diversas situações:

  • Nódulo palpável no pescoço
  • Aumento da tireoide (bócio)
  • Investigação de cistos ou nódulos detectados em outros exames
  • Alterações hormonais (TSH, T4, T3)
  • Avaliação de doenças autoimunes, como Hashimoto ou Graves
  • Acompanhamento após cirurgia ou câncer de tireoide
  • Guia para punção (PAAF) em nódulos suspeitos

Ele também é recomendado em check-ups, especialmente se houver histórico familiar de doenças da tireoide ou câncer.

 

Nódulo ou cisto: o que o exame pode mostrar?

O USG da Tireoide diferencia com precisão entre:

  • Cistos: bolsas com conteúdo líquido, geralmente benignos.
  • Nódulos sólidos: podem ser benignos ou malignos, dependendo da forma, margens e vascularização.
  • Nódulos mistos: parte líquida e parte sólida que exigem análise cuidadosa.

O exame também permite aplicar o sistema TI-RADS, que classifica os nódulos conforme o risco de câncer e define a conduta médica (acompanhar, punção ou cirurgia).

 

Qual o próximo passo após o exame?

Se o resultado indicar algo suspeito, o médico pode solicitar uma punção guiada por USG: um procedimento simples para análise do material.

Caso não haja risco, o acompanhamento com novos ultrassons pode ser suficiente.

O importante é ter um diagnóstico claro, precoce e confiável.

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Foto de Dr. Marcelo Adriano

Dr. Marcelo Adriano

Dr. Marcelo Adriano Dias é médico radiologista com mais de 15 anos de experiência, atuando em Araguaína-TO. Formado em Medicina pelo ITPAC e com residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela UFS, é especialista em ultrassonografia, tomografia, exames com Doppler e elastografia hepática. Participa ativamente de eventos como a Jornada Paulista de Radiologia desde 2009, além de possuir formação avançada em ultrassonografia pediátrica, ginecológica, obstétrica, musculoesquelética e vascular. Reconhecido pela precisão, responsabilidade e acolhimento no atendimento.

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